A OMISSÃO DE PILATOS
A crucificação de Jesus não foi apenas o resultado de uma condenação injusta, mas também da omissão de alguém que tinha o poder de evitar o mal. Pilatos, ao “lavar as mãos”, tentou se isentar da responsabilidade por uma decisão que sabia ser errada. Ele não gritou com a multidão, não defendeu a verdade, apenas se calou… e isso foi suficiente para que a injustiça acontecesse.
Essa atitude nos confronta até hoje. Quantas vezes, diante de situações erradas, preferimos o silêncio, o “não é problema meu”, a aparente neutralidade? Assim como Pilatos, podemos achar que lavar as mãos nos livra da culpa, mas na verdade, a omissão também é uma escolha. E muitas vezes, é ela que permite que o mal siga seu curso.
Jesus foi para a cruz porque alguém preferiu a conveniência à coragem. Que isso nos sirva de alerta: a justiça não depende apenas de bons sentimentos, mas de atitudes firmes. Que não lavemos as mãos quando a verdade e o amor clamarem por voz.
Cleiton dos Santos
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